A primeira vez que vimos o termo “Metaverso” foi no romance de ficção científica escrito por Neal Stephenson intitulado Snowcrash, de 1992. No texto, o autor coloca que ele será um sucessor da internet através dos mundos digitais. Muito tempo se passou até o termo ganhar popularidade novamente, o que aconteceu apenas em 2021, quando Mark Zuckerberg mudou o nome do Facebook para Meta e deixou claro que seu objetivo principal seria construir um metaverso.
Dito isso, qual é o espaço e a relevância da arquitetura no Metaverso?
Para entrar nesse aspecto precisamos deixar claro mais um ponto a respeito do Metaverso: ele é totalmente diferente de videogames e jogos digitais. Com isso em mente podemos apontar que os espaços desenvolvidos em ambientes virtuais devem ser feitos por profissionais competentes e que consigam criar experiências muito bem pensadas para os usuários.
É aí que entra a arquitetura. Ao utilizar o Metaverso como uma ferramenta de trabalho o arquiteto abre um enorme leque de possibilidades, afinal é possível observarmos hoje uma enorme ascensão da economia digital e é muito importante se posicionar, também, dentro deste mercado. Vamos citar agora algumas possibilidades que o Metaverso abre para a arquitetura:
Desprenda-se dos limites físicos: Diferentemente do mundo real, no Metaverso não há limites para a sua criatividade. Você poderá fazer literalmente tudo que imaginar, sem nenhum tipo de restrição física, basta garantir que o mundo seja vivo e repleto de interações, que é o mais importante em termos de ambientes virtuais no Metaverso.
Visualização Imersiva: Os arquitetos podem criar ambientes virtuais imersivos, com as tecnologias de VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada. Isso permite que os usuários visitem o projeto antes mesmo de sua construção, permitindo que possíveis problemas e alterações sejam antecipados e solucionados.
Gêmeos Digitais: Esta talvez seja a aplicação que mais está sendo usada atualmente no ramo da arquitetura. Consiste em criar réplicas exatas de construções físicas, já existentes ou em fase de construção, que simulam comportamentos reais.
É uma ferramenta muito útil ao arquiteto, pense que você poderá conversar com um cliente, mostrar a ele um empreendimento que fez que ainda não está pronto, ou como ficará um projeto seu após o término da obra. Tudo isso de uma maneira extremamente imersiva, não apenas através de imagem, mas fazendo com que sua clientela se sinta realmente dentro do empreendimento.
As possibilidades da arquitetura no Metaverso são muitas, estas foram apenas algumas para exemplificar o quão útil esta ferramenta pode ser.
Nós da Takeda Design acreditamos que à medida que o Metaverso continua a evoluir, a arquitetura desempenhará um papel cada vez mais importante na criação de ambientes virtuais atraentes e funcionais.
Temos, inclusive, cases dentro do Metaverso. Criamos ambientes virtuais imersivos e utilizamos para finalidades diversas. Uma delas foi um Workshop Charrette, em parceria com a GRI Loteamentos, que ocorreu de maneira simultânea presencialmente e no nosso ambiente virtual do Metaverso.
O ambiente foi planejado para comportar muitas pessoas e seus avatares, repleto de interações relacionadas ao evento e uma grande tela no centro onde o evento físico estava sendo transmitido. Quem estava no Metaverso conseguia interagir com quem estava no evento presencial, o que possibilitou que muito mais pessoas pudessem participar, independente de onde estivessem. O grande diferencial de utilizar o metaverso como uma ferramenta de trabalho são as interações que permitimos os usuários fazerem dentro de nossos ambientes virtuais, o que torna tudo muito mais interessante e repleto de possibilidades.
Tem interesse em fazer um workshop colaborativo no Metaverso? Entre em contato conosco, será um prazer atendê-lo.
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