top of page
adekat

1. Retomada do Crescimento

Tendências que farão a diferença no Mercado Imobiliário em 2019

Esta é a primeira de uma série de grandes tendências que farão a diferença no Mercado Imobiliário em 2019.

Começamos aqui com a tendência de Retomada do crescimento e seguiremos com tendências como as Novas formas de viver e morar, a grande tendência mundial de Experiência e Bem-Estar, a tendência crescente de Design Biofílico, Natureza e Sustentabilidade, as tendências para Atualização tecnológica da construção e a Cultura de Inovação.

A primeira grande tendência que observamos para 2019 é a retomada do crescimento do mercado imobiliário.

Dados indicam que a confiança da Construção Civil atinge o maior nível desde janeiro de 2015. Esta tendência é verificada também no campo mais amplo dos empresários industriais e dos empresários em geral. A confiança do Empresário Industrial é a mais alta em oito anos e a Confiança Empresarial da FGV atinge maior valor desde abril de 2014.

Esta confiança é alicerçada numa série de fatores favoráveis para o aquecimento do mercado em 2019:

· Crescimento do PIB

· Juros mais baixos

· Queda da inflação

· Diminuição do endividamento e aumento da confiança do consumidor e do mercado

· Estímulo ao crédito e financiamentos com taxas e juros negociáveis

· Aumento no teto de financiamento com recursos do FGTS

· Multas por desistência mais rígidas, mais claras e automáticas

· Ampliação do público-alvo do Programa Minha Casa, Minha Vida

· Crescimento de emprego e renda

· Perspectiva de demanda


Retomada da confiança no crescimento


Confiança da construção civil atinge maior nível desde janeiro de 2015

Os indicadores de expectativas mostram um otimismo expressivo dos empresários do setor.

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas, subiu 2,9 pontos em novembro. Após três altas consecutivas, o índice atingiu 84,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,8 ponto.


Fonte: FGV


“Nos três últimos meses, as expectativas de recuperação da demanda e de melhoria dos negócios no curto prazo aumentaram a confiança dos empresários do setor, um movimento que foi impulsionado com o desfecho das eleições. Paralelamente, o indicador de atividade mostra uma retomada ainda muito lenta, mas que já começa a repercutir sobre o emprego. Enfim, a atividade setorial ainda está muito aquém de sua média histórica, mas a direção é de retomada”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Esta tendência é verificada também no campo mais amplo dos empresários industriais e dos empresários em geral.


Confiança do Empresário Industrial é a mais alta em oito anos

Segundo a CNI - Confederação Nacional da Indústria, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 63,2 pontos em novembro de 2018, o maior valor para o índice desde setembro de 2010, quando registrou 63,3 pontos.


ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial

Fonte: CNI


Confiança empresarial da FGV atinge maior valor desde abril de 2014

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 3,8 pontos em novembro, para 95,0 pontos, o maior valor desde abril de 2014.



Fonte: FGV


O mercado apresenta sinais de melhora e o ambiente é de otimismo em relação ao futuro, impulsionando apostas em tendências para garantir o crescimento.

Esta confiança é alicerçada numa série de fatores favoráveis.


Fatores para o aquecimento do mercado em 2019


Juros mais baixos

As taxas de financiamento que eram 12% no começo do ano. Estão agora em 9% e devem cair um pouco mais.


A queda da inflação

A inflação prevista será de 3% a 4%.


Diminuição do endividamento e aumento da confiança do consumidor e do mercado

No processo de recuperação econômica, a palavra crise está ficando para trás. A confiança dos consumidores está voltando e a ideia de comprar uma casa própria também.

A confiança do consumidor aumentou gradativamente, e houve uma perspectiva de melhora do ambiente econômico, o que impulsionou a demanda por crédito de longo prazo, como os financiamentos habitacionais.


Estímulo ao crédito e financiamentos com taxas e juros negociáveis

O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve os 65% dos recursos da poupança destinados a financiamentos habitacionais, mas flexibilizou o crédito, extinguindo a regra que previa que 80% desse recurso deveriam ser, obrigatoriamente, usados pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH).

Quanto às taxas e aos juros do financiamento habitacional, que hoje são reajustados pela Taxa Referencial (TR), poderão ser negociados.


Aumento no teto de financiamento com recursos do FGTS

A tendência de reaquecimento do setor ganhou um impulso importante com a decisão de antecipar a regra que permite financiar imóveis com valor de até R$ 1,5 milhão usando recursos do FGTS(o teto anterior era R$ 950 mil).

Para financiamentos com recursos da poupança, não há mais limite, ou seja, o imóvel pode ser avaliado em qualquer valor. Com a adoção do fator multiplicador de 1.2 no volume de crédito da operação, há tendência de crescimento de financiamentos de imóveis de menor valor.

Multa por desistência

Elas ficarão mais claras e automáticas, o que evita a necessidade de levar todos os problemas para resolver na Justiça. Ficarão mais duras e mais caras também. Atualmente, em caso de desistência, as construtoras ficam com um percentual de 10% a 25% do valor pago na compra do imóvel na planta. A nova proposta permite uma multa maior, onde a construtora ou empresa responsável pela obra pode ficar com até 50% do dinheiro pago no imóvel.

A Câmara dos Deputados aprovou as últimas emendas pendentes do projeto de lei e segue para sanção presidencial.


Ampliação do público-alvo do Programa Minha Casa, Minha Vida

Em seu início, o objetivo era auxiliar apenas famílias de renda muito baixa. O programa habitacional, sofreu mudanças em suas regras. Hoje, famílias com renda bruta de até R$ 9 mil reais podem ser beneficiadas.

Além da ampliação do público-alvo do programa, o teto para os imóveis também subiu em algumas regiões para se adequar ao mercado regional e à valorização, além da inserção de imóveis usados.

Pode ser um nicho de grande procura em 2019, já que muitas famílias que ficaram de fora das primeiras fases do programa vão querer aproveitar a oportunidade.


Crescimento de emprego e renda

Segundo o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), existe uma tendência de recuperação do mercado de trabalho, O emprego deve manter a tendência de crescimento, assim como a renda do trabalhador.


A Demanda

Segundo estudo da ABRAINC - Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias(Análise das Necessidades Habitacionais e suas Tendências para os Próximos Dez Anos - out.2018), a demanda por novas habitações no Brasil seguirá elevada em termos absolutos no horizonte de projeção (próximos dez anos).


Crescimento do PIB da construção

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciaram em 4 de dezembro, a estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor subirá 1,3% em 2019.

Segundo José Romeu Ferraz Neto presidente do SindusCon-SP, a retomada tem sido lenta, mas estamos progredindo com aumento nos lançamentos e vendas, redução de distratos, crescimento do crédito imobiliário e redução no número de demissões.

O mercado imobiliário é cíclico e composto por 4 fases. Expansão, excesso, recessão e recuperação. Estamos entrando numa fase de recuperação.

De acordo com Celso Petrucci, do Secovi-SP, “a expectativa é que entremos em um novo ciclo de crescimento do mercado imobiliário a partir de 2019”

Mas tendência de crescimento apenas, não basta. Segundo José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), para tomar novamente o rumo do crescimento o setor de construção civil precisa se adaptar às mudanças que já estão ocorrendo no Brasil e no mundo.


Aproveite melhor esta tendência de crescimento.

Projete seu empreendimento com base em mudanças de comportamento e inovação.

FONTES

A Construção Civil pode dar um novo ânimo à economia

Banco de Dados da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção

Boletins de Tendência - Construção Civil

Confiança é a mais alta em oito anos

DECONCIC DISCUTE CENÁRIOS E PERSPECTIVAS PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO

Deconcic – Departamento da Indústria da Construção – FIESP

Apresentações realizadas na reunião plenária:

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Entidades da cadeia produtiva da construção apresentam balanço de 2018 e perspectivas para 2019

Mercado Imobiliário em 2019: O que esperar?

Sondagem Indústria da Construção. 2018, CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page