As hortas urbanas representam uma importante resposta aos desafios enfrentados pelas cidades modernas, incluindo questões de segurança alimentar, saúde pública, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida. Esses espaços, muitas vezes criados em áreas anteriormente subutilizadas ou degradadas, desempenham um papel crucial na promoção da biodiversidade, na redução do impacto ambiental associado ao transporte de alimentos e na promoção de estilos de vida mais saudáveis e sustentáveis.
Neste artigo, iremos desmistificar questões do senso comum, que levam a crer que não é possível produzir alimentos em meios urbanos, inclusive citando exemplos reais ao redor do mundo.
O movimento das hortas urbanas, ao redor do mundo, teve suas raízes em iniciativas comunitárias. Neste quesito podemos destacar São Francisco, nos Estados Unidos, como um dos pioneiros neste campo, com uma abordagem avançada e com um alto nível organizacional.
Lá, a comunidade cria mudas dos alimentos e desenvolve adubos para distribuição gratuita, incentivando outros moradores a adotarem a prática das hortas urbanas, promovendo segurança alimentar e, também, fortalecendo os laços comunitários e a consciência ambiental.
Podemos citar também a Fazenda Cubo, em São Paulo, e o Coletivo Jardim da Princesa, em Berlim, como exemplos inspiradores de como estes espaços verdes transcendem a produção de alimento, pois, tornaram-se pontos de encontro, de educação ambiental e turismo nas suas cidades.
Ações governamentais de incentivo e fomento à prática das hortas urbanas também são de fundamental importância. No Reino Unido, por exemplo, possui uma série de premiações para as hortas comunitárias para incentivar a prática. No Brasil, temos o programa “Plantar”, uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo que distribui mudas, fornece terrenos para a criação destes espaços e promove a educação ambiental.
Os benefícios que as hortas urbanas trazem são muitos, e são tanto para os indivíduos quanto para as comunidades nas quais estão inseridas. Começando em termos de saúde, as pessoas vão muito além do simples cultivo, pois lidam diretamente com o plantio, o cuidado diário, a colheita e, por fim, a alimentação, criando uma conexão profunda com a vida. É uma experiência biofílica única, que traz muito bem-estar e qualidade de vida, além de promover uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos.
Além disso, as hortas urbanas promovem a coesão social e o senso de comunidade, proporcionando um espaço para os moradores se reunirem, interagirem e compartilharem conhecimentos e experiências.
A Takeda Design acredita que as hortas urbanas desempenham um papel fundamental na promoção da biofilia e na reconexão das pessoas com a natureza. Através da produção de alimentos livres de agrotóxicos e do estímulo ao cultivo comunitário, estamos comprometidos em criar espaços que não apenas melhorem a qualidade de vida das pessoas, mas também promovam a sustentabilidade ambiental.
Em diversos projetos paisagísticos realizados por nós, incluímos hortas comunitárias como parte integrante do design, demonstrando nosso compromisso em promover práticas sustentáveis e a conexão com a natureza.
Deseja trazer mais sustentabilidade e conexão com a natureza para seu espaço? Entre em contato conosco, será um prazer atendê-lo!
Artigo: "Hortas urbanas e periurbanas: o que nos diz a literatura brasileira?" https://www.scielo.br/j/hb/a/BBhZ9hvsDdRCbwd9mQF87ZQ/ (data de acesso 11/04/24);
https://www.fazendacubo.com.br/ (data de acesso 10/04/24);
Royal Horticultural Society https://www.rhs.org.uk/ (data de acesso 11/04/24);
Por políticas públicas de futuro: agroecologia na boca do povo, disponível em: https://aspta.org.br/2024/04/12/por-politicas-publicas-de-futuro-agroecologia-na-boca-do-povo/ (data de acesso 16/04/24);
Programa de agricultura urbana de São Francisco https://sfrecpark.org/1181/Urban-Agriculture-Program#:~:text=The%20Urban%20Agriculture%20Program%20supports,Plant%20Giveaways%2C%20and%20Technical%20Assistance. (data de acesso 17/04/24).
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